Pioneiro núcleo de estudos norte americano oferece conhecimento e possibilidades sobre esporte e sustentabilidade
Tornar a sustentabilidade ambiental um imperativo na indústria esportiva é uma missão intensa, e quanto maior o número de parcerias e capilaridade da iniciativa, maiores serão as chances de êxito. Unir atores garantirá trocas, ampliará experiências e dará vazão ao conhecimento adquirido.
Recentemente, por intermédio de Roberto Pinto, gestor esportivo com longa trajetória no mercado brasileiro e hoje atuando nos Estados Unidos, abriu-se uma porta para o FairPlay Ambiental conhecer o gestor e pesquisador do esporte, Rafael Rocha, da Texas A&M University
A universidade americana tem em seu quadro um dos principais núcleos de estudos em gestão do esporte dos Estados Unidos e nele o laboratório de pesquisa de esporte e sustentabilidade. Este espaço confere grau científico, valores e importância própria da academia a um tema ainda em construção.
Tanto a Texas A&M University quanto seu laboratório são um mar de possibilidades para aprofundar o FairPlay Ambiental, os estudos da sustentabilidade no esporte e seus inúmeros impactos sociais, econômicos, políticos e culturais.
A ideia deste post é destacar alguns pontos relativos ao laboratório, comandado por Brian P. McCullough (Ph.D.); um breve passeio nos objetivos, linhas de pesquisa e, não menos importante, mostrar a admiração pela iniciativa.
As informações a seguir foram retiradas do site do laboratório (AQUI)
Sobre a política e os processos - As pesquisas do laboratório focam nas entidades (equipes), departamentos e ligas esportivas e o papel destes atores quanto a aplicação de políticas e processos para promover melhor a sustentabilidade ambiental tendo o esporte como meio e fim.
A mensagem – Uma das propostas do programa é ajudar as organizações a construir, disseminar e apoiar estrategicamente mensagens públicas que destacam suas práticas sustentáveis visando fortalecimento das marcas.
Olhar para o patrocinador - aumentar a associação das marcas e patrocinadores com práticas sustentáveis. Permitir que as organizações esportivas obtenham maior adesão de empresas interessadas em razão de dados e informações convincentes sobre as atitudes e valores de seus torcedores em relação à sustentabilidade.
Outra entrega valiosa do laboratório são os artigos científicos produzidos pela equipe (AQUI). Ao todo, 14 textos estão publicados no site e, mediante cadastro simples, os conteúdos são disponibilizados aos interessados.
Uma rápida avaliação nos títulos e abstracts mostram temas alcançando inúmeras perspectivas. O último material publicado é “Sport Ecology: Conceptualizing an Emerging Subdiscipline Within Sport Management”, de 2020, assinado por McCullough em parceria com Madeleine Orr, da Universidade de Minnesota, e Timothy Kellison, da Universidade do Estado da Georgia. O artigo propõe a criação de uma subdisciplina na área da gestão esportiva, a chamada “Ecologia do Esporte”.
O diretor do laboratório é o Ph.D. Brian P. McCullough (foto), professor associado no programa de Gerenciamento de Esportes do Departamento de Saúde e Cinesiologia da universidade, autor do livro “Introduction to Environmental Sport Management” e contribuiu para a criação do Sports for Climate Action Framework, programa das Nações Unidas.
Os estudos de McCullough têm lentes direcionadas para três frentes principais:
avaliar o impacto ambiental de organizações esportivas e torcedores;
compreender os processos de tomada de decisão das organizações desportivas para a implementação de práticas amigas do ambiente; e
examinar a eficácia das campanhas de engajamento das partes interessadas relacionadas à sustentabilidade ambiental.
Conheça mais do laboratório visitando o site sustainablesport.tamu.edu
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